A tradicional guerra de espadas, costume popular em festas juninas da Bahia, tem gerado tensão e mobilização policial em diversos bairros de Salvador. Na noite de sábado pra domingo, moradores das localidades de Águas Claras, Periperi, Itapuã entre outros, viveram momentos de medo com o barulho intenso de fogos e movimentações suspeitas em meio à queima de espadas, prática considerada ilegal na capital.

Durante participação ao vivo no programa Alô Juca, da TV Aratu, tenente-coronel Monteiro, do 22º BPM, fez uma revelação preocupante: segundo ele, o tráfico de drogas estaria financiando a compra dos fogos utilizados nas batalhas, que têm se tornado cada vez mais violentas. “Fogos é caro. E o que a gente tem visto é que há tráfico por trás financiando essas ações”, afirmou o oficial.

A Polícia Militar tem intensificado o patrulhamento nas regiões onde o uso de espadas se tornou mais frequente, sobretudo durante os festejos de São João e São Pedro.

Apesar de fazer parte da cultura de algumas cidades do interior, a prática da guerra de espadas é proibida por lei em Salvador. Além dos riscos de acidentes graves, as autoridades agora investigam o envolvimento de facções criminosas na organização desses eventos, o que levanta ainda mais alerta para a gravidade da situação.

A polícia segue monitorando os bairros de maior incidência e pede que a população denuncie casos de armazenamento ou comercialização ilegal de fogos.

Veja a reportagem:

 



Fonte: AloJuca

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