Marcos Roberto de Almeida, conhecido como Tuta, foi transferido para o Brasil nesta domingo 18. Ele, que é apontado como uma das lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC), havia sido preso em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
Tuta deixou a Bolívia acompanhado de policiais da Força Especial de Luta Contra o Narcotráfico do País, e foi entregue para agentes da Polícia Federal em Corumbá, no Mato Grosso do Sul.
As investigações indicam que o criminoso seria o responsável por administrar a estrutura de lavagem internacional de dinheiro que o PCC fatura com o tráfico de drogas. Ele havia sido condenado a mais de 12 anos de prisão por associação criminosa, mas estava foragido.
O suspeito tentava renovar o visto do seu Cartão de Identidade de Estrangeiro com o nome de Maycon Gonçalves da Silva quando o sistema alertou que ele era procurado pela Interpol.
Em 2021, o Ministério Público de São Paulo chegou a anunciar que Tuta foi excluído e morto pelo tribunal do crime após ordenar a morte de Nadim Georges Hanna Awad Neto e Gilberto Flares Lopes Pontes, o Tobé, tesoureiro do PCC, sem aprovação formal da cúpula da facção.
Pouco depois, porém, a promotoria descobriu que era uma contrainformação por parte da facção para despistar as autoridades.