
A ofensiva protecionista de Donald Trump ganhou novos contornos nesta semana. O presidente norte-americano ampliou significativamente o escopo de sua política tarifária, enviando cartas a dezenas de nações com a imposição de sobretaxas que podem chegar até 50% sobre mercadorias destinadas ao mercado americano.
A estratégia, que Trump diz que deve reequilibrar a balança comercial dos EUA, deve começar a valer no próximo dia 1º de agosto.
O Brasil tornou-se o principal alvo da jogada comercial, já que, na última quarta-feira 9, recebeu a alíquota máxima (até 0 momento) de 50%.
No último sábado 12, Trump expandiu ainda mais sua lista, incluindo o México e a União Europeia, ambos com tributação de 30%.
Antes do envio das cartas, a maioria dos produtos importados enfrentava uma tarifa básica de 10%, após Trump suspender os impostos “recíprocos” aplicados a dezenas de países durante seu primeiro mandato.
Setores estratégicos como aço, alumínio, automóveis e componentes automotivos já enfrentavam sobretaxas separadas, geralmente fixadas em 25%. Agora, essa lógica se estende a praticamente todos os segmentos da economia.
Mapa global das tarifas
A lista completa dos países atingidos revela o alcance da estratégia da Casa Branca:
Alíquotas de 50%:
Alíquotas de 40%:
Alíquotas de 36%:
Alíquotas de 35%:
- Bangladesh
- Canadá
- Sérvia
Alíquotas de 32%:
Alíquotas de 30%:
- África do Sul
- Argélia
- Bósnia e Herzegovina
- Iraque
- Líbia
- México
- Sri Lanka
- Tunísia
- União Europeia
Alíquotas de 25%:
- Brunei
- Cazaquistão
- Coreia do Sul
- Japão
- Malásia
- Moldávia
- Tunísia
Alíquotas de 20%:
