O Supremo Tribunal Federal adotou o termo “relatora” quando a responsável pelo caso for uma ministra da Corte. Antes, mesmo em processos sob responsabilidade de mulheres, usava-se a palavra “relator”.
A decisão acontece após pedido do grupo ‘Elas Pedem Vista’, que encaminhou em agosto um ofício ao então presidente do STF, Luís Roberto Barroso. “Pode parecer algo pequeno, mas é enorme em significado: em toda a história do STF, apenas três mulheres ocuparam uma cadeira na Corte”, disse a organização. Além de Cármen, já ocuparam uma cadeira no STF as ministras Ellen Gracie e Rosa Weber
O grupo ainda reforçou que hoje a ministra Cármen Lúcia é a única mulher entre 10 homens. “Reconhecer o feminino é reconhecer sua presença, autoridade e trajetória”, completou.