A quinta-feira econômica é marcada pela decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que obriga o Congresso a criar um imposto sobre grandes fortunas, intensificando a pressão sobre o cenário fiscal já fragilizado do governo. Enquanto o Executivo busca equilibrar as contas com a liberação de verbas para o INSS e o anúncio de um novo fundo bilionário, o setor do agronegócio demonstra resiliência a novas tarifas americanas. No campo regulatório, o Cade se prepara para uma decisão crucial sobre o tabelamento de preços e seus efeitos na livre concorrência.
Com base nas notícias do dia, compilamos o resumo econômico desta quinta-feira, 6 de novembro de 2025.
Governo e Judiciário movimentam o cenário fiscal
O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que o Congresso Nacional crie um imposto sobre grandes fortunas. A decisão atende a uma ação do partido PSOL. O ministro Luiz Fux, no entanto, criticou a medida judicial.
Em outra frente, o governo liberou R$ 217 milhões para a manutenção do INSS. O valor não garante o pagamento de bônus para reduzir a fila de benefícios. Paralelamente, o presidente Lula anunciou um fundo de R$ 5 bilhões para florestas. O anúncio ocorre em um momento de dificuldade do governo para fechar as contas.
Agronegócio mostra resiliência a tarifas dos EUA
Uma nova política de tarifas do governo dos Estados Unidos, presidido por Donald Trump, foi implementada. A medida mostrou que a dependência do Brasil em relação ao mercado americano é baixa. O setor de carne bovina foi um exemplo de pouca vulnerabilidade a essa mudança.
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Cade avalia regras de tabelamento de preços
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai decidir sobre o tabelamento de preços. O órgão analisará se a prática prejudica a livre concorrência no mercado. A análise também vai considerar os possíveis prejuízos para o consumidor.
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