Com o objetivo de fortalecer o ecossistema de inovação feminina no Brasil e tornar o Venture Capital mais inclusivo, a Sororitê, maior rede de investidoras anjo do país, já investiu mais de R$ 6 milhões em 16 startups fundadas por mulheres.
Em um cenário onde elas são minorias na liderança de negócios e nos investimentos de risco, o grupo apoia o desenvolvimento e a inclusão no mercado, unindo propostas de negócios a uma rede de investidoras em busca de rentabilidade para suas carteiras de investimento.
“Especialmente para startups em estágio inicial, que possuem poucos dados e uma história de vida curta, a tomada de decisão do investidor acaba sendo mais qualitativa, com base na empatia com o fundador(a) e com a tese. Nesse sentido, a importância de termos mais mulheres investindo se faz ainda maior, pois mulheres são duas vezes mais inclinadas a investir em outras mulheres do que os homens, especialmente em teses que abordam questões femininas. Assim, investimos em mulheres por acreditarmos no potencial inovador e de receita que esses negócios podem apresentar. Existem estudos que provam que empresas lideradas por mulheres geram mais receita, queimam menos caixa e conseguem trazer mais retornos em menos tempo. Ainda assim, há um grande potencial inexplorado”, afirmou Erica Fridman, fundadora da Sororitê.
Fundada por Erica Fridman, Jaana Goeggel e Flávia Mello, a rede começou, em 2021, com um grupo de WhatsApp que reunia mulheres do mercado de investimentos-anjo. Três anos depois, a rede reúne uma comunidade de mais de 140 mulheres investidoras, além de 16 startups em seu portfólio.
Com foco em inovação, o grupo busca negócios fundados por mulheres, em estágio Pre Seed ou Seed, com potencial de escalabilidade e soluções voltadas para tecnologia. Para as investidoras, a Sororitê é um espaço para aprendizado, debate e networking, onde as mulheres podem investir, apresentando o capital de risco como uma alternativa para diversificação da carteira de investimentos.
Como investidora de Venture Capital e aliada de fundadoras de negócios com potencial de escalabilidade, o grupo pretende impactar o setor. “Desde o início, visamos a criação de uma comunidade que pudesse alavancar o ecossistema feminino de inovação. Com isso, estamos introduzindo uma maior diversidade de gênero em um mercado que não é imediatamente associado às mulheres. O poder da nossa rede mostra que, quando mulheres se unem, elas ampliam suas forças e geram um impacto maior do que poderiam sozinhas. A diversidade de experiências e conhecimentos entre nossas membras, que inclui executivas de diferentes setores, advogadas e profissionais do setor financeiro, enriquece nossa inteligência coletiva. Utilizamos essa expertise compartilhada para a tomada de decisões de investimento e para oferecer mentoria direcionada às nossas investidas, maximizando o potencial delas. Encontrar o seu grupo e aproveitar a riqueza de perspectivas que ela oferece é fundamental para avançar coletivamente e transformar o ecossistema”, completou Jaana Goeggel, cofundadora da Sororitê.