A acusação contra o sargento da reserva remunerada, conhecido como Sapucaia, é grave. Ele foi preso sob a alegação de tentativa de homicídio, após ser acusado de atirar contra quatro pessoas no circuito Osmar durante uma confusão no desfile da banda Robyssão. Apesar da prisão, a dúvida persiste: seria Sapucaia realmente o autor dos disparos? Somente a justiça poderá decidir o futuro do policial.

Após a audiência de custódia, a prisão de Sapucaia foi convertida para preventiva, e ele permanece detido no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador. Durante a audiência, o sargento, visivelmente abalado, chorou e negou enfaticamente as acusações. “Se tiver que morrer negando, eu vou, porque não fui eu”, afirmou, destacando convicção de que não cometeu o crime. A decisão final dependerá, em grande parte, do resultado do exame de balística, que analisará possíveis vestígios de pólvora nas mãos do acusado.

A investigação tomou um novo rumo após a reportagem do Alô Juca, que obteve imagens exclusivas. Elas mostram que o verdadeiro autor dos disparos, ao contrário do sargento, seria outra pessoa, um homem vestido com a roupa do bloco “As Kuviteiras”. Além disso, uma imagem capturada pelas câmeras de segurança da Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostra Sapucaia momentos após o ocorrido, caminhando próximo ao circuito com uma pochete, camiseta e bermuda, sem evidências de envolvimento direto com o crime.

Na casa de Sapucaia, localizada na comunidade da Gamboa, policiais realizaram buscas e encontraram um revólver enferrujado e sem munições. O armamento foi apreendido, mas os moradores relataram ao Alô Juca que o policial nunca foi visto portando a arma, o que gera mais questionamentos sobre a veracidade da acusação.

Ainda de acordo com a SSP, o secretário Maurício Werner, a delegada geral Heloísa e o coronel Paulo Coutinho, comandante da PM, afirmaram que o sargento da reserva é o responsável pelos disparos, e a polícia reforçou a versão oficial, apontando-o como o autor do crime. No entanto, a versão de Sapucaia e os novos elementos levantados pela reportagem do Alô Juca sugerem que o caso é mais complexo.

Das quatro vítimas baleadas, uma permanece internada com suspeita de fratura. As outras já receberam alta médica. O caso segue em investigação, e a reportagem continuará acompanhando de perto para trazer mais detalhes sobre a apuração e julgamento.

Das quatro vítimas baleadas, uma permanece internada com suspeita de fratura. As outras já receberam alta médica. O caso segue em investigação, e a reportagem do Alô Juca continuará acompanhando de perto para trazer mais detalhes sobre a apuração e julgamento. Enquanto isso, a família de Sapucaia expressa grande preocupação com a saúde mental e psicológica do sargento, que tem enfrentado problemas de saúde.



Fonte: AloJuca

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