A Secretaria de Saúde do estado de São Paulo confirmou nesta sexta-feira 7 o primeiro registro da cepa Clado Ib da Mpox no Brasil. A paciente tem 29 anos e começou a apresentar sintomas em 16 de fevereiro.
A mulher mora na região metropolitana da capital e teve contato com uma pessoa vinda da República Democrática do Congo, onde essa cepa tem circulação endêmica.
Ela segue internada em isolamento no Instituto de Infectologia Emílio Ribas e apresenta uma boa evolução do quadro clínico, segundo a secretaria.
No ano passado, o estado de São Paulo contabilizou 1.126 casos da doença, sem registro de morte. Em 2025, são 115 diagnósticos confirmados até esta sexta.
O novo caso foi notificado ao Centro de Operações de Emergência em Saúde para Mpox do Ministério da Saúde.
A transmissão da Mpox entre humanos ocorre principalmente por meio de contato pessoal com secreções respiratórias, lesões de pele de infectados ou objetos recentemente contaminados. A erupção geralmente se desenvolve pelo rosto e depois se espalha por outras partes do corpo, incluindo os órgãos genitais.
Os sinais e sintomas, em geral, incluem:
- erupções cutâneas ou lesões de pele;
- linfonodos inchados;
- febre;
- dor de cabeça;
- dores no corpo;
- calafrio; e
- fraqueza.
A principal forma de proteção contra a Mpox é a prevenção e, por isso, recomenda-se evitar o contato direto com pessoas com suspeita ou confirmação da doença. No caso da necessidade de contato, deve-se utilizar luvas, máscaras, avental e óculos de proteção.
Pessoas com suspeita ou confirmação da doença devem cumprir isolamento imediato, não compartilhar objetos de uso pessoal, como toalhas, roupas, lençóis, escovas de dente e talheres, até o fim do período de transmissão.
O Ministério da Saúde também recomenda lavar regularmente as mãos com água e sabão ou utilizar álcool em gel, principalmente após o contato com uma pessoa infectada.