A insegurança virou rotina para os taxistas de Salvador. Um levantamento da Associação Geral dos Taxistas (AGT) revela números alarmantes: até 26 de junho de 2025, 113 taxistas já foram assaltados na capital baiana. Somente em junho, foram 37 assaltos, sendo 23 desses crimes registrados durante as festas de São João, evidenciando um aumento brutal da violência em grandes eventos. Bairros como Valéria, São Caetano, Bairro da Paz, Itapuã e Liberdade são os mais perigosos, onde criminosos embarcam e anunciam o assalto em trechos ermos.

Além dos assaltos, pelo menos 10 veículos foram roubados em 2025, metade deles em junho. Um caso emblemático é o de um Fiat Mobi branco, levado em 14 de maio, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana, por três homens em um Gol G5. Denis Paim, presidente da AGT, critica a falha da segurança pública, mencionando casos de policiais que não atenderam pedidos de ajuda ou não abordaram veículos com criminosos dentro. Ele mesmo quase foi vítima, desconfiando de um passageiro que queria pagar com transferência bancária. A AGT também critica a Coordenação de Táxi e Transportes Especiais (Cotae), que obriga taxistas a aceitar corridas mesmo com suspeita de risco, tornando-os reféns.

Diante do cenário crítico, a AGT busca soluções e tem uma reunião agendada com o Comando Geral da Polícia Militar da Bahia para 14 de julho. No encontro, os representantes dos taxistas apresentarão os dados da violência e reivindicarão mais policiamento, blitzes eficazes e abordagens preventivas, além de solicitar ações concretas à Secretaria de Segurança Pública do Estado.

Fonte: AloJuca

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