A partir de domingo (14/7), sacolas plásticas voltarão a ser fornecidas gratuitamente em mercados da capital Baiana, mas com uma diferença: elas deverão ser feitas de material biodegradável. De acordo com a nova lei, os estabelecimentos comerciais devem disponibilizar gratuitamente para os consumidores embalagens de material reciclado, biodegradável ou de papel, provenientes de fontes renováveis. As sacolas plásticas tradicionais, que demoram muito tempo para se decompor, serão proibidas.

A medida visa reduzir a quantidade de plástico não degradável no meio ambiente. As sacolas plásticas tradicionais podem levar até 100 anos para se decompor, causando sérios danos à fauna e à flora. As sacolas biodegradáveis, por outro lado, se decompõem em um período menor, geralmente em até 18 meses, e não causam o mesmo impacto ambiental.

Apesar dos benefícios ambientais, a nova lei tem gerado críticas do setor industrial. O sindicato dos trabalhadores da indústria química, petroquímica e de plásticos da Bahia teme que a medida possa levar à perda de empregos no setor. Segundo o sindicato, a produção de sacolas biodegradáveis ainda é incipiente no Brasil, o que pode levar ao fechamento de fábricas e à demissão de trabalhadores.

Para os consumidores, a mudança significa a volta da praticidade das sacolas plásticas nas compras do dia a dia. No entanto, é importante lembrar que, mesmo biodegradáveis, as sacolas plásticas devem ser descartadas de forma correta para evitar a poluição do meio ambiente. O ideal é colocá-las em lixeiras de coleta seletiva para que sejam recicladas ou compostadas.

Consumidores que encontrarem estabelecimentos descumprindo a nova lei podem denunciar à Codecon, o órgão municipal de defesa do consumidor.



Fonte: AloJuca

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