No início da noite desta terça-feira (22), o rapper Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, conhecido como Oruam, se apresentou à polícia e foi encaminhado para uma penitenciária da capital carioca, onde deve seguir sob custódia pelos próximos dias.
Após ter fugido das autoridades policiais, o cantor de 24 anos publicou um vídeo nas redes sociais afirmando que se entregaria como prova de que não é criminoso. A gravação foi postada no Instagram, e minutos depois a conta ficou fora do ar.
“Eu errei. Desculpa aí todo mundo. Vou provar para vocês que não sou bandido. Vou dar a volta por cima e depois vou vencer através da minha música”, declarou o rapper, no post. A gravação gerou grande repercussão nas redes sociais, com mensagens de apoio de fãs e também críticas.
A prisão de Oruam foi solicitada pela Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), que indiciou o artista por sete crimes:
- Tráfico de drogas
- Associação ao tráfico
- Resistência qualificada
- Desacato
- Dano qualificado
- Ameaça
- Lesão corporal
De acordo com a investigação, a residência do cantor no Rio teria se tornado um “ponto de encontro e abrigo para criminosos e foragidos da Justiça”. A polícia também destaca que há registros de Oruam ao lado de figuras conhecidas do crime organizado, como Edgar Alves de Andrade, o Doca, e Antônio Ilário Ferreira, o Rabicó — este último apontado como chefe do Comando Vermelho no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo.