Pelo menos sete estações da linha 2 do metrô do Rio de Janeiro estão com circulação de trens interrompida na manhã desta quarta-feira 9, após a queda de um muro que corre paralelo à linha – na região do incidente, o metrô circula na superfície, e não de maneira subterrânea.
O sistema é privatizado. Segundo a concessionária Metrô Rio, que administra a rede de transporte, o incidente aconteceu durante trabalho da empresa de saneamento (outro serviço privatizado) Águas do Rio. Segundo o metrô, as duas empresas estavam em contato em busca de solução para liberar a circulação.
A obra acontece em terreno externo, sem relação com o metrô. Imagens aéreas divulgadas pela TV Globo mostram um grande volume de terra junto ao muro que desabou, indicando que a estrutura cedeu por não suportar o peso.
A linha 2 do metrô do Rio liga o bairro da Pavuna, no extremo norte da cidade do Rio, à região central e à Zona Sul da cidade, locais onde há maior oferta de trabalho. A linha é usada também por moradores de outras cidades da Região Metropolitana do Rio, em integração com outros meios de transporte. São mais de 120 mil pessoas transportadas por dia.
Por volta das 8h, as estações Pavuna, Engenheiro Rubens Paiva, Acari/Fazenda Botafogo, Coelho Neto, Colégio, Irajá e Vicente de Carvalho estavam fechadas, segundo a concessionária. Os passageiros eram orientados a usar outros meios para chegar às estações que estavam operando. Aqueles que já estavam nas estações receberam passagens para utilizar no metrô em outros momentos.
Com tarifa de 7,50 reais por passageiro, o metrô do Rio de Janeiro é o mais caro do país.