O policial militar Lázaro Alexandre Pereira de Andrade, conhecido como Alexandre Tchaca, foi solto na noite desta segunda (5), após a revogação da sua prisão preventiva. A decisão judicial substituiu a medida por uma série de restrições cautelares.
A defesa de Tchaca alegou que não há provas que vinculem o policial diretamente às atividades ilícitas investigadas. O advogado do acusado argumentou que sua prisão foi baseada unicamente na suposição de que ele teria tentado obstruir a justiça ao ter acesso prévio às informações da operação. Além disso, a defesa contesta a acusação de que o policial teria atuado a favor de outros investigados no caso.
O policial não ficará mais preso, mas estará sujeito a medidas cautelares determinadas pelo Código de Processo Penal. Alexandre está proibido de promover ou divulgar rifas ou jogos de azar, terá que comparecer regularmente à Justiça e prestar depoimentos, será proibido de deixar a cidade por mais de 10 dias, e utilizará tornozeleira eletrônica por 3 meses, sem poder sair da Bahia. Segundo sua assessoria, o policial se compromete a continuar colaborando com o processo.
Ainda em sua defesa, Tchaca denunciou um possível esquema de extorsão envolvendo a solicitação de grandes quantias de dinheiro para garantir que as ordens judiciais não resultassem em prisões preventivas. Ele afirmou que esses pedidos de pagamento não foram documentados oficialmente.