Um policial militar com apenas 6 meses de formação, lotado na 49ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) de São Cristóvão, identificado como Eduardo da Silva Santos dos Santos, está sendo investigado por envolvimento na venda de duas armas pertencentes ao acervo da corporação. As armas teriam sido repassadas a um indivíduo identificado como Florisvaldo de Oliveira Pereira.

Segundo as apurações, no dia 20 de junho deste ano, Eduardo vendeu uma pistola Taurus da 49ª CIPM por R$ 1.400, alegando estar passando por dificuldades financeiras e possuir uma dívida com Florisvaldo. Ainda de acordo com o próprio policial, o comprador posteriormente entregou a arma a outro PM, cuja identidade Eduardo diz não conhecer.

Ele também confessou ter repassado uma segunda pistola Taurus, com três carregadores e 40 munições, pertencente à 10ª CIPM de Candeias, por R$ 6 mil reais para o mesmo homem. O armamento foi recebido por ele em janeiro, durante o estágio no curso de formação de soldados, mas não foi devolvido após sua transferência para a 49ª CIPM, permanecendo indevidamente em sua posse.

Em 18 de julho de 2025, Eduardo procurou a 18ª Delegacia Territorial de Camaçari e registrou um boletim de ocorrência, alegando ter sido vítima de um assalto. No relato, ele afirmou que três homens, em um carro prata, o abordaram enquanto aguardava um transporte por aplicativo, roubando as armas e outros pertences pessoais, incluindo mochila, CNH e máquina de barbear.

As investigações apontaram inconsistências no boletim, levando à suspeita de que a narrativa foi falsa para justificar o sumiço das armas.

Como medida imediata, o policial foi submetido a um Processo Administrativo Disciplinar. Ele ficará em expediente interno, afastado do exercício de suas funções operacionais, proibido de usar uniforme e portar arma pelo prazo de 30 dias. A Corregedoria acompanha o caso.

Fonte: AloJuca

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