A Procuradoria-Geral da República se manifestou nesta sexta-feira 20 contra o pedido da defesa do general Walter Braga Netto que pedia a revogação da prisão preventiva.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, justificou que a prisão deve ser mantida devido a “permanência dos motivos que fundamentaram a decretação da prisão preventiva e a inexistência de fatos novos que alterem o quadro fático-probatório que embasou a medida”.
O ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) foi preso no último sábado 14 pela Polícia Federal no âmbito de um inquérito que apura a tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula (PT).
Segundo a PF, Braga Netto foi preso por atrapalhar “a livre produção de provas durante a instrução processual penal” – ou seja, por obstrução de Justiça. O general é uma das 37 pessoas originalmente indiciadas pela PF por participação na suposta trama de golpe após as eleições de 2022. Outras três foram incluídas na lista nesta semana.