“Um novo estudo realizado por cientistas do Instituto de Planetologia da Universidade de Oxford e do Instituto de Pesquisa do Sudoeste forneceu a primeira evidência de um fluxo de calor significativo no Polo Norte de Encélado, refutando suposições anteriores de que a perda de calor era limitada ao seu Polo Sul ativo”, diz o artigo.

Os cientistas observam que, até recentemente, medições diretas da perda de calor de Encélado eram realizadas apenas no Polo Sul, enquanto o Polo Norte, pelo contrário, era considerado geologicamente inativo.

“Entender quanto calor Encélado perde em uma escala global é fundamental para determinar se a vida pode existir nela”, declarou Carly Howett da Universidade de Oxford.

“Pela primeira vez podemos dizer com certeza que Encélado se encontra em um estado estável, e isso tem grandes implicações para a habitabilidade. Sabíamos que tinha água líquida, todos os tipos de moléculas orgânicas, calor, mas a estabilidade era realmente a peça final do quebra-cabeça”, explicou a cientista.

Os pesquisadores explicam que, em combinação com o calor previamente estimado emitido pelo Polo Sul ativo de Encélado, as perdas térmicas totais da lua de Saturno atingem 54 gigawatts, o que está próximo da entrada de calor prevista das forças de maré.

Na opinião dos cientistas, este equilíbrio entre geração de calor e perda de calor demonstra de forma convincente que o oceano de Encélado pode permanecer líquido ao longo das escalas de tempo geológico, proporcionando um ambiente estável no qual a vida poderia potencialmente nascer.



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