A aprovação do governo Lula (PT) teve um salto de cinco pontos percentuais em outubro, segundo a nova rodada do levantamento feito pelo instituto Paraná Pesquisas. Os dados foram divulgados nesta terça-feira 28.
De acordo com o levantamento, o novo índice de aprovação, de 47,9%, é tecnicamente igual ao de desaprovação, que soma 49,2%. O empate técnico se dá diante da margem de erro de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
No histórico do levantamento, Lula vinha sendo significativamente mais reprovado do que aprovado pelos eleitores. Em agosto, última vez que o instituto foi a campo, a distância entre os dois índices era de 10,7% (resultado de 53,6% de desaprovação e 42,9% de aprovação). Em junho, o cenário era ainda pior para o governo petista: 56,7% de desaprovação e apenas 39,8% de aprovação (distância de quase 17 pontos percentuais).
A recuperação não foi explicada pelo instituto, mas coincide com o avanço registrado pelo governo Lula em outros levantamentos nesse mesmo período.
Na sexta-feira 24, por exemplo, pesquisa AtlasIntel confirmou que a atual gestão vive o melhor momento de popularidade no ano após nova variação positiva nos índices. Cenário parecido foi captado pela Quaest do dia 9 de outubro. Entre as explicações dadas pelos pesquisadores nesses dois casos está a reação de Lula frente ao tarifaço de Donald Trump contra produtos brasileiros. A retomada de projetos populares, como a isenção de IR para quem ganha até 5 mil reais, também já foi apontada como motor da melhora.
Avaliação positiva
Lula também viu se ampliar no último mês os grupos de eleitores que indicam que o trabalho do seu governo é ‘bom’ ou ‘ótimo’, ao mesmo tempo que os números oscilaram para baixo entre os que marcam as avaliações ‘ruim’ ou ‘péssimo’. O cenário geral, no entanto, ainda é negativo para Lula (na soma, são 41,1% de ‘ruim’ ou ‘péssimo’ e 35,3% de ‘bom’ ou ‘ótimo’).
Confira o histórico de avaliação e aprovação do governo Lula na Paraná Pesquisas:

O Paraná Pesquisas entrevistou 2.020 eleitores entre os dias 21 e 24 de outubro. A margem de erro, conforme citado, é de 2,2 pontos percentuais, para mais ou para menos. O índice de confiança do levantamento, por sua vez, é de 95%.
