Sorteio da Copa do Mundo de 2026 será em 5 de dezembro, em Washington – CartaCapital

O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) alertou nesta terça-feira 26 sobre o aumento das apostas ilegais antes da Copa do Mundo de 2026, que será sediada por Canadá, Estados Unidos e México.

Grupos do crime organizado estão por trás dessa prática e do risco de manipulação, afirmou a agência, que está treinando autoridades dos três países no uso de ferramentas contra esses crimes na Cidade do México.

Com o “crescimento econômico e a festa (…), haverá também sérios riscos”, como “manipulação da competição e apostas ilegais, frequentemente ligadas ao crime organizado”, disse Ronan O’Laoire, chefe do Programa do UNODC para a Proteção do Esporte contra a Corrupção e o Crime, na abertura do seminário.

O UNODC prevê especificamente um “crescimento dos mercados de apostas ilegais”. E, embora seja difícil quantificá-los, “estima-se que possam superar os legais em tamanho e escopo”, afirmou a agência da ONU em um comunicado.

O Escritório também prevê um “aumento acentuado” nas apostas legais durante a Copa do Mundo, com base nos quase 35 bilhões de dólares (cerca de 190 bilhões de reais pela cotação atual) apostados durante a edição anterior, o Mundial do Catar-2022.

A Federação Mexicana de Futebol (FMF) projeta que o país latino-americano receberá um montante que deve chegar a 3 bilhões de dólares (16,3 bilhões de reais) pela Copa do Mundo, que terá 13 partidas espalhadas por Cidade do México, Guadalajara e Monterrey.

O Mundial será disputado pela primeira vez em três países entre 11 de junho e 19 de julho, com um total de 48 seleções.

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