Um incêndio em uma concessionária da Tesla em Roma, capital da Itália, destruiu ao menos 17 veículos na madrugada desta segunda-feira 31. Dono da montadora, o bilionário Elon Musk classificou o episódio de “terrorismo”, alegação não confirmada pelas autoridades locais.
O caso ocorreu por volta das 4h30 no horário local e atingiu parcialmente o pátio onde os carros estavam estacionados.
A polícia ainda investiga a origem do incêndio, mas agentes da Divisão de Investigações Gerais Operacionais não descartam a hipótese de as chamas terem sido provocadas por anarquistas contrários a Musk.
Dois dias antes, manifestantes se reuniram em frente a concessionárias da Tesla nos Estados Unidos para protestar contra a atuação do bilionário no recém-criado Departamento de Eficiência Governamental, o DOGE.
Sob o slogan “queime um Tesla, salve a democracia”, integrantes do movimento ‘Tesla Takedown” ergueram faixas em pontos da empresa em Nova York, Nova Jersey, Texas e outros quatro estados. Protestos menores também foram registrados na Inglaterra e na Alemanha.
Nas redes sociais, Musk se limitou a responder ao comentário de um seguidor sobre o caso em Roma, classificando-o de terrorista.
Desde a aproximação com Donald Trump, as empresas de Musk viraram alvo constante de protestos. Dono da companhia de internet via satélite Starlink e da rede social X, ele viu sua montadora de carros perder prestígio popular e valor de mercado.
Nos Estados Unidos, o FBI tem classificado os atos como terrorismo doméstico e ordenou a criação de uma força-tarefa para reprimir ataques violentos a montadora.