Morreu neste sábado 29, aos 85 anos, o escritor e advogado Marcos Vilaça, ocupante da cadeira 26 da Academia Brasileira de Letras (ABL). Ele foi presidente da própria Academia e também do Tribunal de Contas da União (TCU), do qual foi ministro.
Segundo a ABL, Vilaça estava internado em uma clínica de Recife, cidade onde morava, e foi vítima de falência de múltiplos órgãos. O corpo será cremado na capital pernambucana e as cinzas despejadas na Praia de Boa Viagem.
Vilaça era integrante da ABL desde 1985. Presidiu a academia em dois mandatos (2006-2007 e 2010-2011). Também foi membro da Academia Pernambucana de Letras.
Nascido na cidade de Nazaré da Mata, no interior pernambucano, ocupou cargos em diferentes órgãos públicos de gestão e fomento do setor cultural, como a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e o Conselho Federal de Cultura.
Nomeado por José Sarney, passou mais de vinte anos como ministro do TCU, tendo atuado, também, em outros cargos da administração pública federal e de Pernambuco.
Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi também professor da instituição. Se dedicou à literatura desde os anos 1960, conquistando diversos prêmios pela produção literária.
A morte de Marcos Vilaça foi a segunda de um integrante da ABL em apenas dois dias. Na sexta-feira 28 morreu Heloisa Teixeira, também aos 85 anos.