Moradores do Condomínio Paralela Park, localizado no bairro de Canabrava, em Salvador, manifestaram, nesta semana, preocupação com a instalação de uma unidade do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS III) nas proximidades do residencial. O equipamento de saúde, voltado ao atendimento de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes, funcionará 24 horas por dia e será instalado em frente ao condomínio, gerando insatisfação entre os residentes da área e de comunidades vizinhas.

Segundo os moradores, embora reconheçam a relevância dos serviços de saúde mental prestados pelos CAPS, a localização escolhida é considerada inadequada por estar em uma área predominantemente residencial, composta por famílias, idosos, crianças e trabalhadores. Eles alegam que a operação contínua do centro poderá impactar diretamente a rotina local, principalmente durante a noite, devido ao fluxo constante de veículos de atendimento, ambulâncias e usuários.

Outro ponto citado é o possível conflito com a Lei Municipal nº 5.354/1998, que regula os níveis de emissão sonora na cidade. Os moradores argumentam que a movimentação da unidade pode gerar ruídos acima do permitido, afetando o descanso noturno e comprometendo o que chamam de “faixa de silêncio” da região.

A comunidade solicita que o projeto seja revisto e realocado para outra área que, segundo eles, ofereça mais compatibilidade com a natureza do serviço e menor impacto sobre o cotidiano dos moradores.

O que diz a Prefeitura?

A redação entrou em contato com a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Salvador para obter esclarecimentos sobre a escolha do local, a regularidade da instalação da unidade e eventuais medidas previstas para mitigar os impactos alegados pelos moradores. Até o momento, não houve retorno.

A matéria será atualizada assim que a SMS se pronunciar oficialmente sobre o caso.

Fonte: AloJuca

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