O mercado de trabalho global passará por transformações significativas nos próximos anos. De acordo com o Relatório sobre o Futuro dos Empregos de 2025, elaborado pelo Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês), entre 2025 e 2030, cerca de 22% dos empregos atuais serão remodelados devido a mudanças estruturais impulsionadas por tecnologia e novas demandas econômicas.
O estudo, baseado na perspectiva de mais de mil empregadores líderes em todo o mundo, aponta que funções ligadas à economia assistencial e à tecnologia devem registrar maior crescimento. Entre as competências mais valorizadas, o pensamento analítico aparece como destaque, essencial para que profissionais mantenham relevância e empregabilidade.
Habilidades aplicadas no momento certo
O relatório Workplace Learning 2024, da plataforma LinkedIn Learning, reforça que o sucesso profissional depende de aplicar as habilidades corretas no momento adequado. A capacidade de adaptação torna-se decisiva em um cenário de rápidas transformações.
Soft skills como diferencial competitivo
Para o mestre em Gestão e Tecnologia e relações-públicas Rodrigo Almeida, as habilidades sociais e comportamentais assumem papel central frente aos avanços tecnológicos e à inteligência artificial. Segundo ele, competências como trabalho em equipe, inteligência emocional, pensamento crítico, empatia, liderança e visão estratégica ocupam o topo da lista de diferenciais competitivos.
Almeida, que há 10 anos atua nas áreas de relações-públicas e assessoria de imprensa, lidera a agência Criativos e investe no desenvolvimento contínuo dessas habilidades, combinando aprendizado conjunto e troca de experiências com sua equipe. Para ele, as soft skills se adaptam às mudanças culturais e geracionais, mantendo valor constante no mercado.
Cultura organizacional e inclusão
O relatório do WEF também destaca que iniciativas de diversidade, equidade e inclusão seguirão em expansão, exigindo das equipes comportamento ético, colaborativo e adaptável. Almeida ressalta que, mesmo com o avanço da automação, as pessoas permanecerão protagonistas da transformação, sendo indispensável desenvolver competências para atuar em um mundo global, plural e hiperconectado.