Uma mãe procurou o Alô Juca na tentativa de conseguir ajuda para a filha de apenas 2 anos, que está internada na emergência de uma unidade do plano de saúde Hapvida, após apresentar um quadro grave de celulite ocular, uma infecção séria que atinge os tecidos ao redor dos olhos e pode levar a complicações, incluindo risco de perda de visão.

Tainara Ramos, mãe da criança, relatou que, apesar da gravidade da situação, o plano de saúde está se recusando a autorizar a internação da filha, alegando cláusulas contratuais de carência. Segundo ela, o plano foi contratado há 100 dias, mas, para esse tipo de cobertura, seria exigido um período mínimo de 160 dias.

“Tá na lei que eles não podem negar atendimento à minha filha, né? Não podem negar essa internação, mesmo estando na carência, por ser uma situação de urgência e emergência”, afirmou Tainara, emocionada.

Ela relata ainda que a filha está bastante debilitada e com o olho muito inchado, necessitando de acompanhamento médico intensivo. Segundo Tainara, a resposta da operadora do plano de saúde foi que, para manter a criança internada, seria necessário o pagamento de R$ 50 mil.

“Eles disseram a mim que eu teria que pagar 50 mil reais pra minha filha ficar internada, sendo que eu pago o plano de saúde dela todo mês certinho e não atraso, porque eu sei que criança pequena fica muito doente. Por esse tipo de situação eu queria estar precavida, resguardada, e eles estão fazendo isso comigo e com minha filha”, desabafou.

A situação, segundo ela, é de desespero. A mãe afirma ter recorrido ao plano justamente para evitar esse tipo de dificuldade em momentos de emergência.

Tentamos contato com a Hapvida para obter um posicionamento sobre o caso, mas, até o fechamento desta matéria, não houve retorno.

A negativa de cobertura em casos de urgência e emergência pode configurar descumprimento das normas estabelecidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que garante que atendimentos nessas condições devem ser realizados mesmo durante o período de carência, com exceção de internações eletivas.

O caso segue sem solução, enquanto a criança permanece na emergência, aguardando uma decisão sobre sua internação.

Fonte: AloJuca

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