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Uma nova exposição em São Paulo vai trazer o que as novas gerações negras, indígenas e LGBTQIAPN+ estão produzindo nas artes brasileiras. A mostra Indomináveis Presenças, em cartaz a partir desta quarta-feira (5) no Centro Cultural Banco do Brasil, na capital paulista é um convite para conhecer narrativas excluídas dos circuitos tradicionais.

A mostra conta com 114 obras que transitam entre gravuras, fotografias, pinturas, esculturas, performances e até criações com inteligência artificial.

São 16 artistas, entre 20 e 30 anos de idade, em diferentes fases de suas trajetórias , majoritariamente das regiões Norte e Nordeste.

De acordo com uma das curadoras, a diretora artística Luana Kayodê, a mostra nasceu do desejo de amplificar vozes negras, indígenas e LGBTQIAPN+ nas artes, e de celebrar suas perspectivas.

“É uma exposição que fala sobre a nossa existência, nosso amor, nossas conexões e possibilidades de vida, para além do que a sociedade nos oferta. No lugar muitas vezes de escassez, violência e miséria. Então, essa exposição é uma celebração contestatória dessa comunidade, que se une pra celebrar os corpos existentes e nossos ancestrais”.

Quem visitar a exposição vai conhecer indomináveis presenças como a da artista visual amazônica, Rafaela Kennedy. Ela utiliza a fotografia para reescrever histórias apagadas pela colonização, abordando suas raízes indígenas e diversidades de gênero.

Com seus filmes e fotografias, a artista baiana Juh Almeida, presente na exposição, também constrói novos imaginários afrovisuais. Para a curadora Luana Kayôde, para além das identidades, o que a exposição quer é celebrar as existências das diversidades da nova geração da arte contemporânea brasileira.

“A gente está falando das sementes, presente e futuro, que estamos lançando. É um reflorestamento do imaginário coletivo sobre nossas costas melaninadas. e em especial da comunidade LGBTQIAPN+”.

A mostra Indomináveis Presenças fica em cartaz até 07 de abril no Centro Cultural Banco do Brasil, no centro de São Paulo. A entrada é gratuita.

 


SECOM

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