Senado vota derrubada de decreto do IOF a toque de caixa – CartaCapital

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), reafirmou a postura de não ceder à pressão bolsonarista pelo processo de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A decisão sobre a abertura ou não do processo cabe a Alcolumbre.

Na quinta-feira 7, a oposição de extrema-direita afirmou contar com as assinaturas de 41 senadores favoráveis à queda de Moraes, inimigo número 1 do bolsonarismo na atualidade. Isso representa mais de metade do Senado, que tem 81 parlamentares. Em entrevista exclusiva à jornalista Andréia Sadi, da Globonews, Alcolumbre disse que a lista não importa, e sim argumentos concretos.

“Não estamos diante de uma questão meramente numérica, mas de uma avaliação jurídico-politica que envolve justa causa, prova, adequação legal e viabilidade”, afirmou o senador.

“A decisão [sobre abrir ou não o processo] cabe ao presidente do Senado, no exercício de suas prerrogativas constitucionais. Em respeito ao diálogo democrático e atenção à oposição, reafirmo que qualquer pedido será analisado com seriedade e responsabilidade”, prosseguiu.

A ideia do impeachment de Moraes não tem apoio unânime mesmo entre a base bolsonarista. O senador Ciro Nogueira (PP-PI), que foi ministro de Jair Bolsonaro (PL), foi um dos que não assinaram.

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