O Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, anunciou nesta quinta-feira 27 um balanço de 855 mortos desde a retomada dos bombardeios israelenses no território palestino em 18 de março, após uma trégua de dois meses.
O ministério acrescentou em um comunicado que os bombardeios e a ofensiva terrestre de Israel também deixaram 1.869 feridos desde 18 de março.
No total, a guerra desencadeada por causa do ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro de 2023 deixou até agora 50.208 mortos em Gaza, segundo o governo do território, cujos dados a ONU considera confiáveis.
Por outro lado, o movimento islamista indicou que um dos seus porta-vozes, Abdelatif al Qanu, morreu em um bombardeio aéreo israelense “direto” contra a barraca de campanha onde estava no setor de Jabaliya, no norte.
Esse bombardeio é o último ataque israelense a causar a morte de um alto funcionário do Hamas nos últimos dias.
Em 20 de março, o Exército israelense disse que havia matado o chefe da segurança interna do movimento, Rashid Jahjuh, em um ataque aéreo.
Dois dias antes, o Hamas indicou que o chefe de seu governo na Faixa de Gaza, Esam al Dalis, morreu em um bombardeio israelense no território.
“Os bombardeios contra dirigentes e o porta-voz do movimento não romperão nossa vontade”, afirmou o Hamas nesta quinta.