
As festas corporativas de fim de ano deixaram de ser simples confraternizações para assumir um papel mais relevante dentro das empresas. Com a influência das redes sociais, esses eventos passaram a impulsionar o engajamento, reforçar a cultura interna e projetar a marca também para o público externo.
“Hoje, uma festa de fim de ano não é mais apenas aquele encontro entre colegas de trabalho. Quando um funcionário compartilha uma imagem, o evento ganha o mundo”, afirma Felipe Macedo, cofundador e CXO da Alternativa F, agência especializada em eventos corporativos. Ele explica que esse fenômeno está ligado à chamada “economia da amplificação”, uma evolução do conceito de “economia da experiência”.
Engajamento além da confraternização
Para o especialista, é preciso planejar o evento com propósito. “Não basta promover algo marcante. É importante pensar em como cada momento pode ser compartilhado, reverberado e ganhar vida fora do ambiente da empresa”, diz Macedo.
O engajamento se fortalece à medida que as empresas buscam formas de aproximar pessoas e valores. Assim, as festas corporativas se consolidam como parte da comunicação organizacional, com impacto direto na relação entre equipes e na percepção externa da marca.
Pós-pandemia e novos formatos de festas corporativas
Com o fim das restrições sanitárias, o reencontro presencial ganhou mais valor. “As companhias estão criando eventos que contam histórias, com temas e experiências que destacam o papel de cada funcionário”, comenta Macedo.
Segundo ele, cada detalhe – do convite à ambientação – deve contribuir para uma narrativa em que o público se reconheça. “A tecnologia perdeu o fator surpresa. O que realmente gera engajamento é o conteúdo genuíno, que emociona e pode ser compartilhado com naturalidade”, observa.
Cultura e visibilidade de marca
Com essa mudança, as festas corporativas deixaram de ser um gasto pontual e passaram a representar um investimento com retorno simbólico e de imagem. Elas reforçam a cultura organizacional, ampliam o alcance da marca e fortalecem o vínculo com quem faz parte da empresa. “A festa de fim de ano é um momento de expressão. Quando bem pensada, reflete o que a empresa é e o que deseja transmitir. O engajamento começa ali e se estende para fora”, conclui Macedo.
