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O Festival de Cinema Baiano (Feciba) retorna este ano com a promessa de mostrar o que há de mais recente e diverso na produção cinematográfica da Bahia. A oitava edição, que ocorre desta quinta-feira até 20 de novembro na cidade de Ilhéus, apresenta uma mostra competitiva de curtas repleta de filmes que refletem as múltiplas facetas da realidade baiana, com narrativas que transitam entre o urbano e o rural, o tradicional e o contemporâneo. Segundo o diretor-executivo do festival, Edson Bastos, neste ano foram inscritos 194 filmes, e os selecionados representam o que há de mais potente na produção local.

“Nesta edição, tivemos 194 filmes inscritos para participar de todo o evento. Selecionamos 14 para a mostra competitiva e mais de 36 filmes para compor as outras mostras, porque são várias as categorias que compõem o evento, como mostra Identidades, mostra Atualidades, mostra Retrospectiva, mostra A Bahia Dentro, e mostra A Bahia Fora. Esse número indica uma potência e uma vivacidade do cinema baiano.”

“Temos, então, 194 filmes — curtas, médias e longas-metragens — inscritos nesta edição do evento, o que demonstra que o cinema baiano está com fôlego, com muitas propostas e ideias, inclusive de todo o estado da Bahia. É importante ressaltar isso, pois recebemos propostas de todo o estado. Ficamos muito felizes com isso, e entendemos que o que realmente falta é haver mais espaços de exibição e mais fomento para que esses filmes circulem, permitindo que outras pessoas também possam dar continuidade aos seus projetos.”

Com curadoria de Leco França, Cláudio Lírio e Naira Evne, a mostra competitiva de curtas promete dar visibilidade a obras de diretores nascidos ou residentes na Bahia, com trabalhos que circularam pelo Brasil, mas que ainda são inéditos em Ilhéus. “É sempre uma questão de qualidade técnica, da mensagem que o filme transmite e, ao mesmo tempo, uma busca por equidade — desde a equidade territorial até a de gênero. Procuramos contemplar o máximo possível de territórios e identidades para compor essa mostra, que exibe o que há de mais atual na cinematografia baiana, circulando também por outros festivais ou sendo lançado aqui no festival.” A programação inclui exibições presenciais no Teatro Municipal da Cidade e atividades formativas online, o que confere ao evento um formato híbrido, possibilitando um alcance maior de público.

“Nesta edição, optamos pelo formato híbrido porque estamos produzindo em tempo recorde. Além disso, como estamos em um período de alta temporada em Ilhéus, é mais difícil conseguir pauta, hospedagem, entre outros recursos. Então, pensamos em tornar o festival híbrido também para estender os debates a todo o estado da Bahia, para que pessoas na Chapada Diamantina, por exemplo, possam acompanhar discussões importantes sobre o cinema baiano, descentralização, e profissionalização do audiovisual, bem como o tema do próprio evento, ‘A Esperança é uma Flecha de Fogo’, trecho da canção ‘Gritos de Guerra’ de Bell Marques e Vadim Marques.”

“O formato híbrido vem, assim, para abranger mais o território estadual, permitindo que outras pessoas participem dos debates importantes que serão realizados.” As oficinas e debates da Feciba acontecem desta quinta a sábado, no formato online. Já as exibições dos filmes ocorrem de 17 a 20 de novembro no Teatro Municipal de Ilhéus.

Toda a programação é gratuita e pode ser acessada no site oficial do evento: www.feciba.com.br.

 

 


SECOM

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