Os Estados Unidos autorizaram, nesta quinta-feira 17, o retorno de seus diplomatas ao Iraque, quase um mês depois de serem removidos antes dos ataques americanos contra o vizinho Irã.
O Departamento de Estado não explicou suas razões, mas o retorno do pessoal diplomático geralmente indica que os Estados Unidos consideram que o risco de conflito é menor.
“O pessoal que está temporariamente fora do Iraque começará a retornar progressivamente à embaixada dos Estados Unidos em Bagdá e ao consulado” na cidade curda de Erbil, declarou aos repórteres a porta-voz da pasta, Tammy Bruce.
No entanto, ela acrescentou que o Departamento de Estado continua desaconselhando os americanos a viajarem ao Iraque.
Em 22 de junho, os Estados Unidos ordenaram a retirada de seu pessoal não essencial do Iraque enquanto o presidente Donald Trump ordenava bombardeios sobre locais nucleares iranianos como parte da campanha militar iniciada por Israel.
O Irã respondeu com mísseis balísticos contra uma base americana no Catar, mas Trump declarou que o Irã havia antecipado suas intenções, portanto, deu tempo para derrubar os projéteis.
Pouco depois, Trump anunciou o cessar-fogo entre o Irã e Israel.
O Departamento de Estado também havia ordenado a saída de pessoal não essencial do Líbano em 22 de junho, mas retirou a restrição em 3 de julho.