Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira 23 que aprovaram uma venda de armas à Ucrânia, em guerra após a invasão russa, pelo montante de US$ 322 milhões (R$ 1,78 bilhão).
Esta é a segunda venda de armas à Ucrânia desde que o presidente republicano Donald Trump retornou à Casa Branca em janeiro.
O anúncio da venda chega depois que Washington suspendeu temporariamente alguns envios de armas para a Ucrânia no início deste mês, apesar de o país ser alvo de intensos ataques com mísseis e drones russos.
A venda do sistema de defesa aérea tipo HAWK e sua manutenção custará 172 milhões de dólares (R$ 955 milhões), enquanto os equipamentos e serviços para veículos de combate de infantaria Bradley chegarão a US$ 150 milhões (R$ 833 milhões), segundo a agência de cooperação de segurança de defesa dos Estados Unidos.
“Vai melhorar a capacidade da Ucrânia para enfrentar ameaças atuais e futuras ao equipá-la ainda mais para realizar missões de autodefesa e segurança regional com uma capacidade de defesa aérea mais forte”, acrescentou.
O Departamento de Estado notificou a venda ao Congresso, que deve dar sua aprovação.
Russos e ucranianos concluíram na noite desta quarta-feira uma terceira sessão de negociações diretas em Istambul, na Turquia, sem conseguir aproximar suas posições para pôr fim à guerra. No entanto, estabeleceram uma nova troca de prisioneiros.
Trump pressiona ambas as partes para pôr fim à guerra desatada em 2022 pela invasão russa da Ucrânia.
Durante a gestão do ex-presidente democrata Joe Biden, Washington comprometeu-se a proporcionar mais de 65 bilhões de dólares (R$ 360 bilhões, na cotação atual) em ajuda militar à Ucrânia, mas Trump não seguiu o seu exemplo.
A última venda foi anunciada no início de maio por valor de 310 milhões de dólares (R$ 1,7 bilhão, na cotação atual) para treinamento e manutenção dos caças F-16.