Futuro do empreendedorismo no Brasil pode ser feminino, jovem e negro – Do Micro Ao Macro – CartaCapital

A maior parte das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras tem procurado crédito com foco em crescimento e não para quitar dívidas.

É o que revela um levantamento feito pela fintech M3 Lending com base na sua carteira de operações. Segundo a análise, 85% das solicitações de crédito têm como objetivo o capital de giro voltado à expansão do negócio.

Os principais destinos dos recursos são: expansão das operações (40%), abertura de novas unidades (25%), compra de estoques (20%) e ampliação das instalações (15%).

Para Gabriel Sousa César, CEO da M3 Lending, os dados reforçam um movimento mais estratégico entre os empreendedores. “São empresas buscando crédito para crescer, e não para resolver passivos”, afirma.

Condições mais vantajosas com tecnologia

A M3 Lending projeta disponibilizar R$ 50 milhões em crédito ao longo de 2025.

Segundo a empresa, o uso de tecnologia permite oferecer condições mais atrativas do que os bancos tradicionais. Em alguns casos, o valor aprovado chega a ser 50% maior.

Todo o processo é digital e realizado por meio de aplicativo, o que reduz custos e elimina etapas burocráticas.

César destaca que a fintech não cobra spread bancário e consegue aplicar taxas de juros mais baixas.

Conexão direta entre empresas e investidores

O modelo da M3 conecta diretamente empresas em busca de crédito a investidores interessados em financiar esses negócios.

Após o envio das informações, os pedidos são analisados por um comitê de crédito interno. Quando aprovados, são disponibilizados no aplicativo para que investidores avaliem e escolham onde alocar seus recursos.

A partir da liberação do crédito, os investidores começam a receber as parcelas pagas pelas empresas.

Inclusão de pequenos investidores

O modelo também amplia o acesso ao investimento. Com apenas R$ 250 é possível aplicar na plataforma.

O simulador digital da M3, disponível no site e no app, permite às empresas visualizarem diferentes cenários e possibilidades de crédito.

Hoje, mais de 2 mil pessoas estão conectadas à plataforma, entre tomadores e investidores.

Para o CEO, esse formato contribui diretamente para o crescimento das PMEs brasileiras. “É um modelo de financiamento mais inclusivo, que aproxima quem precisa de capital de giro de quem quer investir”, conclui.

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