O comércio eletrônico brasileiro segue em ritmo acelerado. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor movimentou R$ 100,5 bilhões no primeiro semestre de 2025. O volume foi sustentado pela digitalização, pela diversificação dos meios de pagamento e pelo aumento da confiança dos consumidores.
Em 2024, o faturamento totalizou R$ 204 bilhões, alta de 10% em relação a 2023. Para 2025, a ABComm projeta uma expansão de 15%, com receita total de R$ 234,9 bilhões.
Entre janeiro e junho, foram registrados mais de 191 milhões de pedidos, com ticket médio de R$ 540 — um crescimento de 10% em relação a 2024, quando a média foi de R$ 492. O número de compradores virtuais chegou a mais de 41 milhões no período.
A ABComm projeta que o segundo semestre será ainda mais forte, impulsionado por datas como Black Friday e Natal, além de eventos esportivos internacionais. A expectativa também é de que o Drex, o real digital do Banco Central, contribua para ampliar a inclusão financeira e facilitar as transações digitais.
Para Fernando Mansano, presidente da ABComm, o cenário é de consolidação e inovação. “As empresas estão investindo em experiência de compra, logística e novas tecnologias, enquanto os consumidores demonstram cada vez mais confiança no ambiente digital. Essa combinação fortalece o setor e amplia seu papel na economia nacional”, afirmou.
O balanço do primeiro semestre reforça a relevância do comércio eletrônico no Brasil e sua capacidade de adaptação às novas demandas de consumo. A aposta em conveniência, segurança e personalização consolida o setor como um dos principais motores de crescimento do varejo nacional.