O desemprego no País atingiu a menor taxa da série histórica da PNAD Contínua desde 2012, segundo dados do IBGE divulgados nesta sexta-feira 27.
A taxa de desocupação no trimestre encerrado em novembro chegou a 6,1%, um recuo de 0,5 ponto percentual frente ao trimestre de junho a agosto de 2024 (6,6%); também houve queda de caiu 1,4 p.p. ante o mesmo trimestre móvel de 2023 (7,5%).
Os dados mostram que o contingente de pessoas desocupadas é de 6,8 milhões, número que representa um recuo de 7% no trimestre (menos 510 mil pessoas) e de 17,5% (menos 1,4 milhão de pessoas) no ano. É o menor contingente de desocupados desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014.
A população ocupada de 103,9 milhões também é recorde na série histórica, com crescimento de 1,4% (mais 1,4 milhão de pessoas) no trimestre e 3,4% (mais 3,4 milhões de pessoas) no ano.
Novamente, o número de empregados no setor privado (53,5 milhões) foi recorde, com altas de 1,3% (mais 661 mil pessoas) no trimestre e de 4,6% (mais 2,4 milhões de pessoas) no ano.
O número de empregados no setor público (12,8 milhões) foi recorde, ficando estável no trimestre e subindo 5,6% (685 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,9 milhões) cresceu 1,8% (mais 467 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano. Já o número de trabalhadores domésticos (6,0 milhões) cresceu 3,2% (mais 185 mil pessoas) no trimestre e ficou estável no ano.
A taxa de informalidade foi de 38,7% da população ocupada (ou 40,3 milhões de trabalhadores informais) contra 38,8 % (ou 39,8 milhões) no trimestre encerrado em agosto e 39,2 % (ou 39,4 milhões) no mesmo trimestre de 2023.