Coreia do Norte volta a disparar mísseis de curto alcance em direção ao Sul – Mundo – CartaCapital

A Coreia do Norte disparou vários mísseis balísticos de curto alcance nesta quinta-feira 30, horas depois de enviar 260  balões carregados de lixo e fezes de animais para a Coreia do Sul como ‘punição’ pelo envio de balões que transportavam panfletos políticos, remédios e pen drives com seriados e vídeos musicais sul-coreanos.

Os mísseis foram disparados de uma região próxima à capital Pyongyang às 6h14 da manhã, no horário local, e voaram cerca de 350 quilômetros antes de cair no mar, segundo o comunicado dos militares sul-coreanos.

O Japão também confirmou os lançamentos, condenados “fortemente” pelo seu primeiro-ministro, Fumio Kishida. O premiê japonês afirmou que o projétil teria caído fora da zona econômica exclusiva do país. Os Estados Unidos reagiram e pediram que o Norte interrompa os “atos ilegais e desestabilizadores”.

Os lançamentos ocorreram depois que a última tentativa da Coreia do Norte de colocar um satélite espião em órbita terminou na segunda-feira com uma explosão em pleno voo. Depois do fracasso, o líder Kim Jong-un prometeu nunca desistir dos projetos espaciais.

Na quarta-feira 29, o governo sul-coreano pediu que os moradores da fronteira com o país vizinho ficassem em estado de alerta após o envio de balões com fezes e lixos. Mais de 90 balões com o material foram detectados, segundo informou a Yonhap News, agência de notícias local.

O vice-ministro da Defesa da Coreia do Norte afirmou no domingo 26 que o “monte de papel usado e sujeira” seriam enviados ao Sul em resposta aos “objetos sujos” voando para o Norte – balões que levavam folhetos anti-Coreia do Norte, soltos por ativistas sul-coreanos.

Desde que a Guerra da Coreia terminou em armistício (e não em um tratado de paz), o Norte e o Sul permanecem tecnicamente em guerra e estão separados por uma fronteira fortemente fortificada, incluindo a zona desmilitarizada.

Ativistas sul-coreanos lançam por vezes balões que contêm folhetos de propaganda contra o poder norte-coreano e dinheiro destinado às pessoas que vivem a norte da fronteira.

Com informações da AFP

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