Como Felca pautou o debate nas redes sociais – CartaCapital

O vídeo publicado pelo youtuber Felipe Bressanim, o Felca, sobre a exploração de crianças e adolescentes na internet tem pautado o debate nas redes. A publicação no YouTube já passou das 35 milhões de visualizações, segundo um levantamento feito pela Nexus, empresa de pesquisa e inteligência de dados.

Somadas, as postagens originais do influenciador nas diferentes acumulam 66 milhões de visualizações e mais de 3 milhões de interações. Após as postagens, os perfis de Felca cresceram em todas as redes analisadas. Só no Instagram, ele saltou de 8,8 milhões para 15,8 milhões de seguidores em apenas uma semana.

No X, antigo Twitter, o nome do influenciador ainda se mantinha em alta nas últimas 24 horas, com quase 800 mil menções. Desde a denúncia, feira no dia 6 de agosto, Felca esteve algumas vezes entre as primeiras colocações dos trending topics.

Uma análise amostral de 249 mil publicações feitas na plataforma, nos últimos três dias, mostra que o tema foi pautado por uma quantidade relevante de participantes da rede: 99 mil usuários únicos, o que significa uma média de 2,5 posts por perfil, segundo o levantamento. A expressão ‘Regulamentação e Proteção’ foi mencionada mais de 130 mil vezes.

No Facebook, o tema foi mais predominante entre postagens de veículos de imprensa. No Instagram, se destacaram perfis ligados ao entretenimento, como Alfinetei e Leo Dias.

Nas buscas do Google, nas últimas 48 horas, o termo ‘lei felca’ esteve em alta por 10 horas, acumulando mais de 2 mil pesquisas. O termo ‘felca jornal nacional’ teve menos pesquisas (200), mas também chamou atenção.

O levantamento também mostrou que o assunto trazido pelo influenciador furou a bolha da internet, tendo provocado uma série de ações legislativas. Na Câmara dos Deputados, a denúncia resultou na apresentação de mais de 30 novos projetos de lei para endurecer as regras e as punições contra a exploração e a sexualização de menores em ambiente online.

No Senado, o tema também ganhou destaque, com a formalização de um pedido para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a exploração infantil nas redes sociais.

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