
Com a proximidade da Copa 2026, que ocorre entre junho e julho nos Estados Unidos, Canadá e México, empresas iniciam análises sobre como o torneio pode influenciar consumo, atenção do público e dinâmica dos mercados.
Segundo a OpenEconomics, o evento pode gerar até US$ 40,9 bilhões em PIB, além de US$ 8,28 bilhões em benefícios sociais e cerca de 824 mil empregos no mundo.
Para Ycaro Martins, CEO e fundador da Maxymus Expand, há espaço para negócios que atuam dentro e fora da cadeia esportiva, desde que consigam ler o comportamento do público e planejar movimentos com antecedência.
Monitoramento de consumo na Copa 2026
Logo no início do torneio, empresas tendem a observar elevação no tráfego digital, mudanças em hábitos de compra e picos de engajamento. Assim, acompanhar métricas de mídia social e respostas a campanhas pode indicar ajustes rápidos e orientar futuras decisões comerciais.
Engajamento interno
Em seguida, ações internas passam a influenciar resultados externos. Atividades que aproximam funcionários do clima do evento contribuem para integrar áreas e manter foco nas metas. Para Martins, a empresa que cria ambiente participativo tende a responder melhor às oscilações do período.
Marketing contextual
Além disso, conteúdos alinhados ao espírito da competição ampliam a probabilidade de alcance. O objetivo é dialogar com o público no momento em que o interesse coletivo atinge níveis elevados. A estratégia funciona mesmo quando o produto não tem ligação direta com o futebol.
Reforço de marca
Outro ponto destacado é o uso do torneio para reforçar mensagens corporativas. A visibilidade ampliada permite comunicar projetos institucionais e aproximar marca, clientes e parceiros. A coerência das ações influencia a percepção de credibilidade.
Aprendizados do jogo
Por fim, a observação da dinâmica do campeonato traz referências úteis para gestão. Segundo Martins, decisões tomadas sob pressão, leitura rápida de cenários e coordenação de equipes oferecem lições aplicáveis a diferentes setores. “Assim como no futebol, vence quem lê o campo antes dos outros”, afirma.
A Copa 2026 amplia a atenção global e pressiona empresas a revisitar estratégias, alinhar operações e aproveitar o engajamento do período. Para Martins, “quem se prepara e antecipa movimentos aumenta as chances de obter resultados consistentes quando o interesse coletivo cresce”.
