Em um cenário de orçamentos limitados e metas de expansão, o Growth Hacking tem ganhado destaque entre startups e pequenas empresas brasileiras.
A metodologia, criada em 2010, reúne técnicas de marketing, análise de dados e desenvolvimento de produto com um objetivo: crescer mais gastando menos.
A proposta central do método é simples: testar, medir e ajustar.
Segundo Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, maior comunidade de vendas do Brasil, o Growth Hacking é uma abordagem que exige rapidez, foco em resultados e disposição para mudanças constantes.
“O segredo está em começar pequeno, aprender rápido e nunca parar de otimizar”, afirma.
Defina metas claras de crescimento
O primeiro passo para adotar o Growth Hacking é estabelecer um objetivo de crescimento bem definido.
A meta pode ser aumentar o número de clientes, melhorar a taxa de conversão ou elevar o ticket médio.
Ter um foco ajuda a direcionar as ações e a escolher as estratégias mais adequadas.
Conheça profundamente o seu público
Antes de testar qualquer ação, é fundamental entender quem é o seu cliente.
Identificar hábitos de consumo, preferências, dores e motivações permite criar abordagens mais eficazes.
Quanto mais detalhado for o perfil do público, maiores as chances de sucesso nos experimentos.
Mapeie toda a jornada do cliente
Acompanhar o caminho do cliente desde o primeiro contato até a fidelização é um dos pilares do Growth Hacking.
Segundo Raphael Lassance, muitas vezes, pequenas mudanças em etapas específicas da jornada geram grandes impactos no resultado final.
O ideal é identificar os pontos de atrito e as oportunidades de melhoria.
Teste hipóteses de forma constante
O Growth Hacking é baseado em testes rápidos e de baixo custo.
As hipóteses podem variar desde alterações em botões no site, novos formatos de campanhas, até abordagens comerciais diferentes.
O importante é medir os resultados de cada ação e avançar com o que funciona melhor.
Decida com base em dados concretos
Embora a intuição possa ajudar, as decisões precisam ser guiadas por dados reais.
Métricas como taxa de conversão, Custo de Aquisição de Cliente (CAC) e Valor de Vida do Cliente (LTV) devem ser acompanhadas de perto.
A análise desses indicadores permite ajustes rápidos e mais assertivos.
Automatize os processos sempre que possível
Ferramentas de automação são importantes para quem deseja ganhar escala sem aumentar os custos operacionais.
Elas podem ser usadas para disparar e-mails, fazer prospecção automática, organizar o atendimento e otimizar processos internos.
Explore canais alternativos de crescimento
O Growth Hacking não depende apenas do marketing tradicional.
Raphael Lassance recomenda testar canais como marketing de indicação, parcerias estratégicas, conteúdo em blogs e SEO.
Muitas vezes, um novo canal pode trazer resultados mais rápidos e com menos investimento.
Aprenda com os erros e amplie os acertos
O processo de crescimento exige monitoramento contínuo.
Os testes que não trouxerem retorno devem ser descartados, enquanto as estratégias que funcionarem devem ser escaladas.
Segundo Lassance, o aprendizado é constante e faz parte da metodologia.
“O Growth Hacking se apresenta como uma alternativa estratégica para quem quer crescer de forma inteligente, testando hipóteses com agilidade e aprendendo com cada passo”, destaca o especialista.