Pesquisa aponta que 56% das empresas investem até 5% do faturamento em marketing digital – Do Micro Ao Macro – CartaCapital

Em um cenário de orçamentos limitados e metas de expansão, o Growth Hacking tem ganhado destaque entre startups e pequenas empresas brasileiras.

A metodologia, criada em 2010, reúne técnicas de marketing, análise de dados e desenvolvimento de produto com um objetivo: crescer mais gastando menos.

A proposta central do método é simples: testar, medir e ajustar.

Segundo Raphael Lassance, sócio e mentor do Sales Clube, maior comunidade de vendas do Brasil, o Growth Hacking é uma abordagem que exige rapidez, foco em resultados e disposição para mudanças constantes.

“O segredo está em começar pequeno, aprender rápido e nunca parar de otimizar”, afirma.

Defina metas claras de crescimento

O primeiro passo para adotar o Growth Hacking é estabelecer um objetivo de crescimento bem definido.

A meta pode ser aumentar o número de clientes, melhorar a taxa de conversão ou elevar o ticket médio.

Ter um foco ajuda a direcionar as ações e a escolher as estratégias mais adequadas.

Conheça profundamente o seu público

Antes de testar qualquer ação, é fundamental entender quem é o seu cliente.

Identificar hábitos de consumo, preferências, dores e motivações permite criar abordagens mais eficazes.

Quanto mais detalhado for o perfil do público, maiores as chances de sucesso nos experimentos.

Mapeie toda a jornada do cliente

Acompanhar o caminho do cliente desde o primeiro contato até a fidelização é um dos pilares do Growth Hacking.

Segundo Raphael Lassance, muitas vezes, pequenas mudanças em etapas específicas da jornada geram grandes impactos no resultado final.

O ideal é identificar os pontos de atrito e as oportunidades de melhoria.

Teste hipóteses de forma constante

O Growth Hacking é baseado em testes rápidos e de baixo custo.

As hipóteses podem variar desde alterações em botões no site, novos formatos de campanhas, até abordagens comerciais diferentes.

O importante é medir os resultados de cada ação e avançar com o que funciona melhor.

Decida com base em dados concretos

Embora a intuição possa ajudar, as decisões precisam ser guiadas por dados reais.

Métricas como taxa de conversão, Custo de Aquisição de Cliente (CAC) e Valor de Vida do Cliente (LTV) devem ser acompanhadas de perto.

A análise desses indicadores permite ajustes rápidos e mais assertivos.

Automatize os processos sempre que possível

Ferramentas de automação são importantes para quem deseja ganhar escala sem aumentar os custos operacionais.

Elas podem ser usadas para disparar e-mails, fazer prospecção automática, organizar o atendimento e otimizar processos internos.

Explore canais alternativos de crescimento

O Growth Hacking não depende apenas do marketing tradicional.

Raphael Lassance recomenda testar canais como marketing de indicação, parcerias estratégicas, conteúdo em blogs e SEO.

Muitas vezes, um novo canal pode trazer resultados mais rápidos e com menos investimento.

Aprenda com os erros e amplie os acertos

O processo de crescimento exige monitoramento contínuo.

Os testes que não trouxerem retorno devem ser descartados, enquanto as estratégias que funcionarem devem ser escaladas.

Segundo Lassance, o aprendizado é constante e faz parte da metodologia.

“O Growth Hacking se apresenta como uma alternativa estratégica para quem quer crescer de forma inteligente, testando hipóteses com agilidade e aprendendo com cada passo”, destaca o especialista.

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