Big Tech lança capacitação gratuita em Inteligência Artificial – CartaCapital

A inteligência artificial passou a redesenhar a forma como empresas estruturam times, colaboram e entregam tecnologia. O avanço acelerado da ferramenta deixou de ser experimental e passou a integrar o fluxo diário de trabalho, alterando decisões, processos e modelos de parceria em diferentes setores da economia.

Esse movimento ocorre em um cenário de ampla adoção. Estudo da Associação Brasileira das Empresas de Software, em parceria com a IDC, aponta que 96% das companhias de médio e grande porte já utilizam ou pretendem utilizar inteligência artificial até o fim de 2025. O dado indica que a tecnologia deixou de ser tendência e se consolidou como parte da operação.

Para João Zanocelo, VP de Marketing e cofundador da BossaBox, a IA acelerou transformações que já vinham em curso com a digitalização. “A IA adicionou uma nova camada de capacidade aos times. Os ciclos ficaram mais curtos e a adaptação se tornou constante”, afirma.

Inteligência artificial muda a lógica de organização dos times

A IA passou a influenciar diretamente a forma como equipes se organizam. Estruturas rígidas perderam espaço diante da necessidade de responder rapidamente às mudanças de mercado e de produto.

Segundo Zanocelo, a tecnologia ampliou a exigência por flexibilidade. “Não se trata de automatizar tarefas isoladas. Trata-se de permitir que os times acompanhem o ritmo do negócio”, explica.

Ciclos mais curtos redefinem colaboração

Com a automação em escala, os ciclos de desenvolvimento ficaram mais dinâmicos. Isso impactou processos internos e também a relação entre empresas e parceiros de tecnologia.

Nesse contexto, a inteligência artificial encurtou prazos e elevou a necessidade de ajustes contínuos. “A mudança não é substituir funções, mas organizar equipes e parcerias para reagir no tempo certo”, diz o executivo.

Parcerias acompanham o ritmo da inteligência artificial

A forma de contratar tecnologia também passou por revisão. Modelos focados apenas em demandas pontuais deram lugar a relações mais contínuas, baseadas em adaptação e co-criação.

De acordo com Zanocelo, com a inteligência artificial integrada ao fluxo, o trabalho deixa de acontecer em blocos isolados. “As estruturas de parceria precisam acompanhar esse movimento constante”, afirma.

Julgamento humano segue no centro das decisões

Apesar do avanço da automação, o papel das pessoas permanece central. A inteligência artificial oferece velocidade e escala, enquanto os profissionais contribuem com contexto, estratégia e avaliação crítica.

“A IA traz rapidez. As pessoas trazem julgamento. O desafio está em estruturar relações para que essas capacidades atuem juntas”, destaca Zanocelo.

Inteligência artificial orienta o futuro do trabalho em tecnologia

Para o cofundador da BossaBox, o diferencial competitivo passa pela integração entre inteligências humanas, algorítmicas e organizacionais. A inteligência artificial, nesse sentido, atua como elemento de conexão entre times internos e externos.

“A disputa não é entre pessoas e máquinas. O avanço está em como tudo se combina para sustentar colaboração e entrega contínua”, conclui Zanocelo.

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