O histórico do STM na cassação de patentes, à espera do caso de Bolsonaro – CartaCapital

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou por cirurgia de correção de hérnia inguinal bilateral nesta quinta-feira 25, no hospital DF Star, em Brasília. Segundo a equipe médica, o procedimento ocorreu dentro do previsto, sem intercorrências, durou cerca de três horas e meia e foi realizado sob anestesia geral. Após a operação, Bolsonaro acordou da sedação e foi encaminhado ao quarto, onde permanece em recuperação.

Em entrevista coletiva concedida nesta tarde, os médicos informaram que não há previsão de alta hospitalar. A avaliação do estado de saúde do ex-presidente será feita diariamente, e o tempo de internação dependerá da evolução clínica nos próximos dias. A estimativa inicial segue sendo de cinco a sete dias de permanência no hospital.

De acordo com o cirurgião-geral Cláudio Birolini, responsável pela operação, a cirurgia transcorreu conforme o planejado. Ele explicou que, no pós-operatório, os cuidados estarão concentrados no controle da dor, na fisioterapia, na prevenção de trombose e no acompanhamento da recuperação funcional, para que Bolsonaro recupere autonomia para atividades básicas.

O cardiologista Brasil Ramos Caiado afirmou que não foi realizado, neste momento, nenhum procedimento para tratar as crises de soluços persistentes relatadas pelo ex-presidente. Segundo ele, a equipe optou inicialmente por intensificar o tratamento clínico, com ajustes na medicação, na dieta e na observação do quadro. A possibilidade de um bloqueio anestésico do nervo frênico, alternativa para conter os soluços, será reavaliada na próxima semana, possivelmente na segunda-feira 29.

Bolsonaro foi internado na quarta-feira 24 para exames e preparo pré-operatório, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, baseada em perícia médica da Polícia Federal que confirmou a necessidade da cirurgia, classificada como eletiva. A autorização judicial não altera o cumprimento da pena à qual o ex-presidente está submetido.

Durante a internação, Bolsonaro permanece sob escolta da Polícia Federal e em área isolada do hospital, com controle rigoroso de acessos. Ele está acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), e visitas de familiares seguem condicionadas às regras estabelecidas pela Justiça e pelo hospital.

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