O cantor Agnaldo Rayol morreu nesta segunda-feira aos 86 anos de idade, após sofrer uma queda em seu apartamento. Ele faleceu no Hospital HSANP, no bairro de Santana, em São Paulo. As informações são da assessoria de comunicação do artista.
Ele começou a carreira em 1946, aos 8 anos de idade, no programa Papel Carbono da Rádio Nacional, apresentado por Renato Murce. Desde então, ficou marcado na história da música brasileira por sua voz grave e imponente e seu repertório romântico.
Nascido no Rio de Janeiro em maio de 1938, Rayol logo se mudou com a família para Natal, no Rio Grande do Norte, onde atuou como ator e cantor nas rádios Araripe e Poti.
Após voltar para o Rio de Janeiro, foi contratado pela rádio Tupi e gravou seus primeiros álbuns.
O artista também apresentou programas de televisão, como o Corte-Rayol show, na TV Record, e atuou em filmes e telenovelas.
Para o historiador, jornalista e pesquisador de Música Popular Brasileira Ricardo Cravo Albin, Agnaldo Rayol trilhou uma trajetória célebre e única no ramo da música. Desde o seu surgimento, o cantor era uma figura inesperada.
“O inesperado da morte de Agnaldo Rayol confere, ao meu ver, uma certa troca de surpresa referente ao seu aparecimento, que foi muito importante e fundamental. Afinal, perguntávamos nós, a crítica então atuante, quando Rayol apareceu, como é que um astro galã surge gravando duas das músicas mais importantes de um poeta da altura de Vinicius de Moraes? Ninguém responderia isso. E pairou um certo mistério sobre o belo Rayol”.
Nas redes sociais, outros cantores, apresentadores e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva prestaram homenagens ao cantor.
Lula destacou a contribuição de Agnaldo Rayol para a música e a televisão do Brasil.
Já o cantor Ronnie Von comentou sobre a partida do amigo e falou que foi triste acordar com a notícia do falecimento de Agnaldo.
Pelo Instagram, o cantor Ralf, recordou momentos que dividiu com Agnaldo Rayol e lembrou de uma música, chamada Mia Gioconda, que gravaram juntos.
Ainda não há informações sobre o velório.
* Com informações da Agência Brasil e supervisão de Roberta Lopes