O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu nesta sexta-feira 5 ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que seja autorizada a visita do vice-presidente do Partido Liberal em Rondônia, Bruno Scheid. Bolsonaro, que está em prisão domiciliar, precisa de autorização para receber visitas.
Segundo o documento, Scheid, além de sua posição política, mantém com Bolsonaro e sua família estreita relação de amizade. “Circunstância que o levou a prestar apoio contínuo mesmo antes do atual quadro de saúde. Tal vínculo pessoal e familiar reforça a pertinência de sua presença na residência”, diz o documento protocolado pelos advogados.
O pedido desta sexta-feira reforçou ainda a solicitação que foi feita no mês passado, pedindo que outras lideranças da sigla tenham livre acesso a sua casa, sem necessidade de autorização judicial caso a caso. Estão nesta lista os deputados federais Altineu Côrtes (RJ), Carol de Toni (SC) e Sóstenes Cavalcante (RJ), o senador Rogério Marinho (RN) e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto.
O ex-presidente está em prisão domiciliar desde o último dia 4 de agosto por determinação de Moraes. Segundo o ministro, Bolsonaro agiu “ilicitamente” ao se dirigir aos manifestantes reunidos na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, mesmo impedido de se manifestar nas redes sociais.
Ao decretar a prisão domiciliar, o magistrado proibiu visitas a Bolsonaro, salvo de seus advogados e outras pessoas previamente autorizadas pelo STF. Ele não poderá utilizar celular, diretamente ou por intermédio de terceiros. Os visitantes também não podem usar celulares, tirar fotos ou gravar imagens, conforme a decisão.