Câmara aprova urgência para projeto que torna falsificação de bebidas crime hediondo – CartaCapital

Bares e eventos pelo País decidiram suspender a venda de destilados, após o crescente número de intoxicações por metanol no País. O Ministério da Saúde contabiliza 59 notificações de casos suspeitos, sendo 53 em São Paulo (11 confirmados e 42 em investigação), cinco em investigação em Pernambuco e um no Distrito Federal.

Um óbito está confirmado para a ingestão de bebida alcoólica adulterada pela substância, e outros sete seguem em investigação.

O Ministério da Saúde chegou a orientar que as pessoas evitem o consumo de destilados no momento, especialmente os líquidos incolores; também fazem parte das orientações se certificar da procedência das bebidas e, quando em um bar, não aceitar bebidas de estranhos.

Alguns estabelecimentos comerciais, no entanto, se anteciparam e decidiram suspender temporariamente a venda de drinks e destilados, apostando somente na comercialização de bebidas fermentadas, como vinhos, chopes e espumantes.

Em um comunicado publicado em suas redes sociais, a Casa de Francisca, no centro da cidade, informou que a medida ficará em vigor até que haja uma posição mais objetiva e segura por parte das autoridades competentes. “Nesse período, não houve qualquer caso de irregularidade ou problemas com bebidas servidas em nossa casa”, destacou o estabelecimento.

A medida também está sendo seguida por tradicionais botecos de rua, caso do Bar do Chagas, na Barra Funda, zona oeste da capital paulista, que afirmou prezar pela segurança nesse momento.

Ainda no estado, a recomendação pela suspensão da venda de destilado também foi feita pelo Sindiclubes de São Paulo, entidade que representa associações e clubes sociais. Entre os que acataram a orientação estão o Esporte Clube Pinheiros, o Esporte Clube Sírio, o Clube Hebraica e o Clube Athletico Paulistano, o São Paulo, o Palmeiras e o Ipê Clube

Em Brasília, a venda de destilados também foi anunciada pelo Samba da Tia Zélia, na edição deste sábado 4. Em nota, o samba, que acontece em parceria com comerciantes informais, em um esquema de economia criativa, disse não ter sido uma decisão fácil, já que o coletivo garante parte de sua renda da venda de bebidas destiladas. Ponderou, no entanto, que ainda que as compras sejam feitas de fornecedores autorizados, que o momento exige ‘responsabilidade’.

Ainda no DF, o Minas Brasília Tênis Clube também anunciou a suspensão da venda de whisky, gin e vodka temporariamente. A medida preventiva, não tem prazo para ser suspensa, informou a casa.

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