A Bahia registrou, em 2024, o pior índice de fatalidades no trânsito dos últimos 25 anos. Segundo a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), foram 2.993 mortes em Acidentes de Transportes Terrestres (ATT), o equivalente a uma média de 8 vítimas fatais por dia — um aumento de 5,1% em relação a 2023. O número de vítimas de acidentes com motocicletas internadas na Bahia em 2024 chegou a 12.888, mais que dobrando em relação a dez anos atrás. Esse balanço foi divulgado pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) e mostra o crescimento de 117% em relação ao ano anterior.
Os dados apontam que o número de vítimas de acidentes com motocicletas internadas na Bahia em 2024 chegou a 12.888, mais que dobrando em relação a dez anos atrás. Esse balanço foi divulgado pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) e mostra o crescimento de 117% em relação ao ano anterior. Além disso, conforme a pasta, os acidentes também resultaram em 15,8 mil internações no Sistema Único de Saúde (SUS), com um custo médio de R$ 1.119,45 por paciente, tempo médio de internação de 4,7 dias e 195 óbitos. Os dados representam um aumento de 5,4% em relação ao ano anterior .
De acordo com os números, metade dos óbitos por ATT na Bahia em 2024 ocorreram em via pública. Homens representaram 80% das vítimas fatais e 23% das mortes ocorreram entre pessoas de 35 a 44 anos. Em relação à distribuição das vítimas por tipo de acidente, 14% das mortes ocorreram com pedestres, 39% com motociclistas e 39,6% com ocupantes de veículos.
O número de vítimas de acidentes com motocicletas internadas na Bahia em 2024 chegou a 12.888. Os dados mais que dobraram em relação a dez anos atrás. É o que aponta um balanço divulgado pela Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). Segundo os registros, foram contabilizadas 5.949 vítimas em 2014. O aumento é de 117% em relação ao ano anterior. Especialistas apontam que o crescimento tem relação com a expansão da frota de motocicletas nas ruas.
Diante desse cenário, especialistas e autoridades de trânsito alertam para a necessidade de políticas públicas mais eficazes, campanhas de conscientização e investimentos em infraestrutura viária, visando reduzir os índices alarmantes de acidentes e mortes no trânsito na Bahia.