
Com 30 dos 31 votos, a escritora Ana Maria Gonçalves foi eleita a primeira mulher negra a integrar a Academia Brasileira de Letras. Ela vai ocupar a cadeira n° 33 que foi do gramático, professor e filólogo Evanildo Bechara, falecido em maio deste ano.
A escritora tem 55 anos e passa a ser a mais jovem entre os imortais do atual quadro da ABL. Ela é consagrada pela obra Um Defeito de Cor, que conta a história de Kehinde, uma mulher africana que atravessa o século 19 em busca de reencontrar o filho.
O texto aborda com profundidade temas como escravidão, racismo, ancestralidade e resistência. Além do sucesso no meio literário, a obra inspirou o samba-enredo da escola de samba Portela no carnaval de 2024, no Rio de Janeiro.
Também estavam inscritos como candidatos à vaga Eliane Potiguara, Ruy da Penha Lobo, Wander Lourenço de Oliveira, José Antônio Spencer Hartmann Júnior, Remilson Soares Candeia, João Calazans Filho, Célia Prado, Denilson Marques da Silva, Gilmar Cardoso, Roberto Numeriano, Aurea Domenech e Martinho Ramalho de Melo.
(Com informações da Agência Brasil).
