
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) vai analisar nesta sexta-feira 5 a decisão do Supremo Tribunal Federal sobre a prisão do deputado Rodrigo Bacellar (União). Após a CCJ, o caso será levado ao plenário da Casa na segunda-feira 8.
A sessão extraordinária foi convocada pelo presidente em exercício da Alerj, Guilherme Delaroli (PL). Para se livrar da prisão, Bacellar precisa de ao menos 36 votos dos 69 deputados estaduais.
O deputado foi preso preventivamente na manhã desta quarta-feira 3 durante a Operação Unha e Carne, deflagrada pela Polícia Federal para apurar o vazamento de informações sigilosas da Operação Zargun, que levou à prisão o deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias (sem partido), de quem Bacellar era aliado.
Na decisão em que autorizou a diligência, o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afirmou que o presidente da Alerj teria trabalhado “pela obstrução de investigações envolvendo facção criminosa e ações contra o crime organizado, inclusive com influência no Poder Executivo estadual”.
Diálogo obtidos pela PF rgistram que o deputado não apenas informou TH sobre a ação contra ele, mas o orientou a destruir provas. Rodrigo já esteve ao lado de lideranças do PT, sigla à qual foi filiado na juventude, mas chegou ao poder pelo Solidariedade, em 2018, ao se eleger deputado estadual com 26.135 votos.
