O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que entende que já há condições para a taxa de juros no Brasil ceder. “Eu entendo que sim. Porque na realidade, você tem inflação em queda. Nós estamos abaixo do teto da meta (de inflação)”, disse a jornalistas, frisando que duas razões contribuíram para uma queda na inflação: o alívio no câmbio, considerando que o dólar que estava em R$ 6,30 reduziu para R$ 5,40, e um alívio na inflação de alimentos.

“Inflação de alimentos está em 2%, então não tem justificativa para você ter o segundo maior juros do mundo. Isso atrapalha investimento,porque quem precisa de capital para investir, segura; atrapalha os consumidores, temos um grande número de famílias com problemas de dívida; e a atrapalha a dívida pública, porque cada 1% da taxa Selic custa R$ 52 bilhões por ano só para rolar dívida”, afirma.

Ele reiterou que não há sentido de o Brasil ter a segunda maior taxa de juros no mundo enquanto apresenta inflação e queda e as causas da inflação – que segundo o vice-presidente foram alimento em dólar – também em queda.

As declarações foram feitas a jornalistas pouco antes de Alckmin sair do evento 8º Seminário Internacional de Líderes, em São Paulo.

O cenário base do governo brasileiro é de que, “se não houver mudança”, o acordo seja assinado em 20 de dezembro de 2025, em Foz do Iguaçu

Estadao Conteudo | 15:24 – 12/12/2025

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