Investing.com – Os American Depositary Receipts (ADRs) da Petrobras (NYSE:) recuavam no pré-mercado dos Estados Unidos, após a companhia anunciar redução no seu lucro e na distribuição de dividendos, que ficaram abaixo do esperado pelo mercado.

Às 9h30 (de Brasília), os ADRs da Petrobras recuavam 2,14% no pré-mercado, a US$ 16,68.

A companhia divulgou balanço na segunda pela noite em que reportou um lucro líquido de R$23,7 bilhões entre janeiro e março, queda de 37,9% na base anual e diminuição de 23,7% frente ao registrado no quarto trimestre.

O resultado ocorre diante de volumes de vendas menores, além da desvalorização da moeda brasileira, entre outros motivos, o que a companhia considerou “algo comum no 1º trimestre do ano, quando há menor demanda por diesel, assim como a redução do preço do e da margem de diesel”.

Além disso, o Conselho de Administração da Petrobras (BVMF:) aprovou o pagamento de R$ 13,5 bilhões em dividendos, ou R$ 1,04 por ação ordinária e preferencial. O pagamento deve ocorrer em duas parcelas iguais de R$0,52, com créditos efetuados em em 20 de agosto e em 20 de setembro.

O total dos dividendos foi inferior em 45,5% aos dividendos de R$ 24,7 bilhões referentes ao mesmo intervalo do ano passado, diante de menor lucro e mudança na fórmula de cálculo dos dividendos. Com a regra de julho do ano passado, a distribuição passou de 60% para 45% do fluxo de caixa livre.

Após o balanço, o Bank of America (NYSE:) (BofA) manteve a recomendação da companhia como neutra, com preço-alvo de US$16,80 para ADRs.

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“Esperamos que o valuation da PBR seja impulsionado pelas suas perspectivas de retorno total de caixa, especialmente dados os elevados rendimentos oferecidos pelos pares globais, com o fluxo de notícias recentes provavelmente criando volatilidade no curto prazo”.

Ainda, o bofA menciona agenda mais focada no crescimento de energias renováveis, o que levaria a investimentos mais elevados e fusões e aquisições como fatores de risco para a tese.

O banco enxerga falta de catalisadores à frente pois considera que “o mercado já trabalha com previsões de produção acima do guidance da PBR, o capex já está previsto para aumentar em 2025; e rendimentos mínimos de dividendos parecem inferior ou no mesmo nível dos pares para 2025”.

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