
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal, nesta sexta-feira 21, para receber 16 visitas enquanto cumpre prisão domiciliar em Brasília.
Cabe ao ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no STF, avalizar ou não as visitas.
A lista enviada ao magistrado inclui parlamentares da base bolsonarista no Congresso, a exemplo da deputada Bia Kicis (DF) e do senador Carlos Portinho (PL-RJ), um ex-desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o ex-presidenciável Padre Kelmon e até o jornalista Augusto Nunes, comentarista da Revista Oeste.
Os pedidos foram apresentados em meio à expectativa de que o tribunal determine o cumprimento, em regime fechado, da pena de 27 anos e três meses imposta na ação penal do golpe, que se aproxima do trânsito em julgado. Bolsonaro está em prisão domiciliar desde 4 de agosto.
Horas depois de pedir a autorização para as visitas, a defesa do ex-capitão também se antecipou e pediu a concessão da prisão domiciliar humanitária com monitoramento eletrônico em substituição do regime inicial fechado.
Veja a lista enviada ao STF:
- Deputada Bia Kicis (PL-DF);
- Deputada Julia Zanatta (PL-SC);
- Senador Carlos Portinho (PL-RJ);
- Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
- Ex-desembargador Sebastião Coelho;
- Apresentador Tiago Pavinatto;
- Padre Kelmon (PL-SP);
- Deputado Onyx Lorenzoni (PL-RS);
- Dirigente do PL Antônio Machado Ibiapina;
- Deputado Gilvan Aguiar Costa (PL-ES);
- Deputado Giovani Cherini (PL-RS);
- Deputado Delegado Caveira (PL-PA);
- Almirante Flávio Augusto Viana Rocha, ex-secretário Especial de Assuntos Estratégicos;
- Secretário do PL Bruno Bierrenbach Bonetti;
- Abilio Brunini (PL-MT), prefeito de Cuiabá;
- Jornalista Augusto Nunes da Silva.
