
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) aprovou, nesta quarta-feira 5, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que busca facilitar a privatização da Companhia de Saneamento de MG, a Copasa. A venda da empresa é uma bandeira do governador Romeu Zema (Novo), que aposta na privatização da estatal para reduzir a dívida de Minas.
A PEC dispensa a realização de um referendo popular para autorizar a privatização ou federalização da Copasa para o pagamento da dívida com a União ou para cumprimento de outras obrigações assumidas em virtude das regras de refinanciamento previstas no Programa de Pleno Pagamento das Dívidas dos Estados (Propag).
O placar inicial marcado pelo painel do Plenário, durante a votação na Reunião Ordinária, foi de 47 a 22. A aprovação de PEC, no entanto, exige um mínimo de 48 votos favoráveis. O número foi atingido porque o deputado Bruno Engler (PL) pediu nominalmente ao presidente Tadeu Leite (MDB), para que seu voto fosse registrado.
Os parlamentares da oposição, no entanto, contestaram a contabilização do voto, argumentando que o deputado Bruno Engler só teria entrado no Plenário após a votação.
Após a reunião ser interrompida durante algum tempo, o presidente Tadeu Leite informou que as imagens do Plenário foram verificadas e que o voto de Bruno Engler seria computado. De acordo com o presidente, o placar final foi de 48 votos favoráveis e 22 contrários.
