O Ministério do Trabalho e Emprego atualizou, nesta segunda-feira 6, o Cadastro de Empregadores que submeteram seus trabalhadores a condições análogas à escravidão. Conhecido como ‘Lista Suja’, o levantamento inclui novos 159 nomes, dos quais 101 são pessoas físicas e 58 jurídicas.
A atualização representa um aumento de 20% em relação à lista divulgada em abril deste ano. Os casos registrados ocorreram entre 2020 e 2025, totalizando 1.530 trabalhadores resgatados da exploração laboral. Minas Gerais foi o estado que mais registrou novos casos, com 33 ocorrências. Na sequência aparecem São Paulo (19), Mato Grosso do Sul (13) e Bahia (12).
Ao analisar as atividades econômicas envolvidas na exploração, a maioria dos casos ocorreram em fazendas que criam bovinos (20), seguido de denúncias em serviços domésticos (15), cultivo de café (9) e na construção civil (8). Aproximadamente 16% dos nomes na listagem estão ligados a atividades urbanas. Veja a lista completa:
cadastro_de_empregadores
Os nomes dos empregadores denunciados só são incluídos no cadastro após a conclusão do processo administrativo responsável pela análise do caso e permanecem na relação por um período de dois anos. A atualização deste mês removeu o nome de 184 empregadores, que completaram os dois anos de inclusão no cadastro.